segunda-feira, 28 de setembro de 2009

EDUCAÇÃO FÍSICA NO ENEM 2009

A Educação Física faz parte da Matriz de Referência de Linguagens, Códigos e suas Tecnologias, e consta da nova prova do ENEM de 2009, conforme segue abaixo:
Competência de área 3: Compreender e usar a linguagem corporal como relevante para a própria vida, integradora social e formadora da identidade.
H9 - Reconhecer as manifestações corporais de movimento como originárias de necessidades cotidianas de um grupo social.
H10 - Reconhecer a necessidade de transformação de hábitos corporais em função das necessidades cinestésicas.
H11 - Reconhecer a linguagem corporal como meio de interação social, considerando os limites de desempenho e as alternativas de adaptação para diferentes indivíduos.

Objetos de conhecimento associados às Matrizes de Referência
Estudo das práticas corporais: a linguagem corporal como integradora social e formadora de identidade - performance corporal e identidades juvenis; possibilidades de vivência crítica e emancipada do lazer; mitos e verdades sobre os corpos masculino e feminino na sociedade atual; exercício físico e saúde; o corpo e a expressão artística e cultural; o corpo no mundo dos símbolos e como produção da cultura; práticas corporais e autonomia; condicionamentos e esforços físicos; o esporte;. a dança; as lutas; os jogos; as brincadeiras.
Na Educação Física, em vez de formar atletas, analisar a cultura corporal

Para o especialista da Universidade de São Paulo, a função da disciplina é investigar como os grupos sociais se expressam pelos movimentos
Rodrigo Ratier (rodrigo.ratier@abril.com.br)
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MARCOS GARCIA NEIRA "As aulas de esportes, jogos, lutas e danças não se esgotam na prática. É preciso refletir sobre essas manifestações para entendê-las de fato."
De todas as disciplinas do Ensino Fundamental, provavelmente a Educação Física foi a que sofreu transformações mais profundas nos últimos tempos. Mudanças pedagógicas e na legislação fizeram com que até mesmo sua missão fosse questionada. Se até a década de 1980 o compromisso da área incluía a revelação de craques e a melhoria da performance física e motora dos alunos (fazê-los correr mais rápido, realizar mais abdominais, desenvolver chutes e cortadas potentes), hoje a ênfase recai na reflexão sobre as produções humanas que envolvem o movimento. Se antes o currículo privilegiava os esportes, hoje o leque se abre para uma infinidade de manifestações, da dança à luta, das brincadeiras tradicionais aos esportes radicais. Ecos da perspectiva cultural, que domina pesquisas e ganha cada vez mais espaço nas escolas.
Considerado um dos principais investigadores dessa tendência, o professor Marcos Garcia Neira, da Universidade de São Paulo (USP), defende que a principal função da Educação Física escolar é analisar a diversidade das práticas corporais da sociedade - mesmo as consideradas mais polêmicas, como danças do tipo funk e axé. Amparado por 17 anos de docência na Educação Básica e pela participação na elaboração dos Parâmetros Curriculares Nacionais para o Ensino Médio e das Orientações Curriculares do município de São Paulo, Neira discute essa questão provocadora e avalia os principais desafios da disciplina.
Por que a Educação Física mudou tanto nos últimos anos?
MARCOS GARCIA NEIRA: Foi uma mudança que acompanhou uma série de outras transformações. Na sociedade, grupos que não tinham sua voz ouvida ganharam espaço, o que impactou o currículo. A escola, antes voltada apenas para o conhecimento acadêmico ou a inserção no mercado, passou a visar a participação do aluno em todos os setores da vida social, o que mexeu com os objetivos da área. E a própria legislação, que desde a década de 1970 apontava um compromisso com a melhoria da performance física e a descoberta de talentos esportivos, foi substituída em 1996 pela Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, que propõe que a Educação Física seja parte integrante da proposta pedagógica da escola.
Na prática, quais foram as principais transformações?
NEIRA Eu acredito que a Educação Física passou a ser reconhecida como um componente importante para a formação dos alunos. Antes, eram comuns as aulas fora do período regular, as dispensas por motivos médicos ou a substituição por atividades pouco relacionadas com a área, como conselhos de classe, por exemplo. Tudo isso colaborou para construir, na cabeça de alunos e professores, a representação de uma disciplina alheia ao projeto escolar, que servia apenas como recreação ou passatempo e não tinha nenhum objetivo pedagógico. Hoje, essa concepção não é mais dominante.
Qual é o objetivo da Educação Física escolar hoje?
NEIRA É o mesmo objetivo da escola: colaborar na formação das pessoas para que elas possam ler criticamente a sociedade e participar dela atuando para melhorá-la. Dentro dessa missão, cada disciplina estuda e aprofunda uma pequena parcela da cultura. O que a Educação Física analisa é o chamado patrimônio corporal. Nosso papel é investigar como os grupos sociais se expressam pelos movimentos, criando esportes, jogos, lutas, ginásticas, brincadeiras e danças, entender as condições que inspiraram essas criações e experimentá-las, refletindo sobre quais alternativas e alterações são necessárias para vivenciá-las no espaço escolar.
Como deve ser uma aula ideal?
NEIRA Certamente não deve ser a do tipo "desce para a quadra, corre, corre, corre, sua, sua, sua e volta para a sala". A Educação Física proposta na escola não pode ser a mesma proposta em outros espaços. Se é apenas para o aluno se divertir, existem lugares para isso - ginásios públicos e centros comunitários, por exemplo. Se é somente para aprender modalidades esportivas, melhor procurar um clube ou uma academia. A escola não serve para formar atletas, mas para refletir e entender as manifestações culturais que envolvem o movimento.
Um exemplo concreto: como abordar o futebol nessa perspectiva?
NEIRA O trabalho pode começar com a turma experimentando jogar futebol, mas não pode parar por aí. A vivência de qualquer modalidade na escola exige reflexão e adaptação. Propondo uma pesquisa, é possível levar os alunos a conhecer outros tipos de futebol - de campo, de quadra, de areia, feminino -, conhecer quem pratica o esporte hoje, como se jogou no passado e como se pode jogar na escola. É importante que eles saibam, por exemplo, que o esporte já foi praticado sem juiz, que os atletas não tinham números na camisa e que o pênalti era cobrado de outra maneira. Com base nessas informações, voltam à prática já atentos a novas questões: é preciso arbitrar os jogos? Como fazer meninos e meninas participar simultaneamente? E as crianças com deficiência? Apesar de a disciplina ter se tornado mais reflexiva, as atividades práticas continuam sendo importantes? NEIRA É claro. A vivência segue sendo fundamental porque é somente por meio dela que a turma sente a necessidade de fazer adaptações, algo presente em todas as modalidades. Afinal, elas se transformam conforme "conversam" com a sociedade. O voleibol, por exemplo, mudou seu sistema de pontuação principalmente para se adaptar às transmissões de TV. Essa lógica vale para todas as manifestações corporais, mesmo as mais lúdicas. Quando alguém brinca de pega-pega na rua, brinca de certo jeito. Quando vai brincar com 35 crianças na escola, precisa adaptar a atividade para que ela funcione. Campeonatos e festivais esportivos continuam tendo espaço?
NEIRA Particularmente, acho que montar uma seleção com seis a 12 alunos e deixar 300 sem aula para disputar uma competição é fabricar adversários. Não podemos partir do pressuposto de que um pequeno grupo vai ser privilegiado e participar da atividade enquanto a maioria vai apenas torcer, ou nem isso. Agora, se os educadores consideram a competição algo importante, é possível, sim, organizar eventos, mas de uma perspectiva diferente. Sugiro, por exemplo, combinar de levar uma turma de 5ª série para jogar com a de uma escola próxima, negociar regras, fazer todo mundo participar da experiência e realizar uma avaliação conjunta depois, discutindo o que os jovens acharam da atividade e como melhorá-la numa próxima vez.
Como lidar com crianças que demonstram especial habilidade em alguma modalidade esportiva?
NEIRA Devemos estimulá-las a prosseguir. Entretanto, o lugar para continuar com o trabalho não pode ser a escola, mas instituições especializadas para a prática esportiva. A escola tem como função ajudar a compreender o mundo e sua cultura. Não há como desenvolver um projeto esportivo se o que se pretende é contemplar todos os alunos. Alguns países, como Estados Unidos e Inglaterra, usam as escolas como base para revelar atletas. Isso pode ser uma alternativa para o Brasil? NEIRA O incentivo ao esporte visando a participação em eventos internacionais já foi a política oficial da Educacão Física em nosso país na década de 1970. Não deu certo. Ainda que algumas nações vejam na disciplina uma forma de aprimorar o desenvolvimento motor e físico, esse enfoque competitivo e as atividades de treinamento costumam ocorrer em momentos extra-aula.
Como saber quais esportes, jogos, lutas, danças e brincadeiras devem fazer parte do currículo?
NEIRA O ponto de partida é sempre o diagnóstico inicial. O interessante é que esse mapeamento do patrimônio cultural corporal da turma - as práticas ligadas ao movimento que os alunos conhecem ou realizam - revela uma realidade mais diversificada do que imaginamos. A garotada brinca de esconde-esconde, conhece skate pela TV, tem algum parente que pratica ioga e conhece malha ou bocha porque os idosos jogam na praça. É possível ainda fazer outros mapeamentos. O professor pode passear pelo bairro observando manifestações corporais e equipamentos esportivos. Há academias ou ruas de caminhada, por exemplo?
Mas é preciso escolher algumas práticas no meio de tanta diversidade. Como fazer isso?
NEIRA Antes de mais nada, é fundamental ter em mente as finalidades do projeto pedagógico da escola - devemos lembrar que a Educação Física não pode ser uma prática alienada. Além disso, a perspectiva cultural da disciplina considera quatro princípios importantes na definição do currículo. O primeiro é que a matriz de conteúdos deve dialogar com todos os grupos que compõem a sociedade - e trabalhar só com esportes modernos contradiz esse princípio. O segundo é a noção de que o aluno precisa enxergar na sociedade as manifestações que está estudando. O terceiro é entender e respeitar as possibilidades de cada estudante, evitando, por exemplo, as avaliações por performance. E o quarto é o professor repensar constantemente a própria identidade cultural para aperfeiçoar o currículo.
Qual deve ser a postura da escola quando a cultura corporal dos alunos inclui danças como o funk e o axé?
NEIRA Não devemos fechar os olhos para essas manifestações, pois podem ser danças que os estudantes cultuam fora da escola. Isso não significa que devemos ficar apenas com aquilo que eles conhecem. Se o professor focar só os aspectos superficiais do funk e do axé, ensaiando coreografias, por exemplo, não estará cumprindo seu papel. Por outro lado, um trabalho crítico ajuda as crianças a analisar e interpretar o que são essas danças, contribuindo para que elas conheçam a própria identidade cultural e entendam quem são. A chamada cultura de chegada dos estudantes é um bom ponto de partida para um trabalho em direção a uma cultura mais ampla. A escola deve sempre fazer essa ponte entre o repertório conhecido e o desconhecido. Como isso funciona na prática?
NEIRA É preciso transformar o conhecimento dos alunos em objeto de análise e investigação pedagógica. Considero válido, por exemplo, um projeto que aborde o funk e o axé no contexto de outras danças contemporâneas, estudando as letras, entendendo o que está embutido nelas, as práticas interessantes ou desinteressantes que acompanham essas manifestações. Em seguida, é possível convidar dançarinos ou trazer vídeos para apresentar outras danças, ampliando o repertório da turma. É um trabalho multicultural porque considera diversos tipos de prática corporal, mas é um multiculturalismo crítico porque questiona e analisa cada uma delas.
Como desenvolver o senso crítico?
NEIRA Comparando, indagando e aprofundando conteúdos para que a turma reflita. Depois de pular amarelinha, pense por que existem as "casas" do céu e do inferno. Durante o estudo dos exercícios físicos, reflita por que a academia se transformou numa espécie de espaço sagrado da saúde se as qualidades físicas alcançadas por lá também são obtidas, de graça, no parque. Uma Educação Física que trabalha apenas com o movimento não constrói esse senso crítico.
CONTEÚDO RETIRADO DA RESVISTA NOVA ESCOLA, EDIÇÃO 225 MÊS DE SETEBRO,2009.

Simulado do Novo Enem 2009

http://public.inep.gov.br/enem/Enem2009_linguagens_codigos.pdf

MATRIZ DO ENEM 2009

http://www.inep.gov.br/download/enem/2009/Enem2009_matriz.pdf

sexta-feira, 25 de setembro de 2009

Simulado do mário

FREQÜÊNCIA CARDÍACA

Para fazermos exercícios aeróbios com segurança, temos um método simples que é aferimos a freqüência cardíaca.
Quanto maior o esforço realizado, mais nosso coração trabalha batendo mais rápido, mandando sangue com oxigênio e nutrientes para alimentar nossos múscu­los envolvidos no exercício, além de retirar os resíduos prejudiciais que se formam nos músculos e atrapalham os movimentos.
Para medir a freqüência cardíaca, deve-se colocar a polpa do dedo indicador e médio sobre o pulso (lateral do pulso, ao lado do dedão), ou na região do pescoço (lateral do pescoço, na artéria carótida), na região temporal (late­ral do rosto, ao lado dos olhos) ou com aparelhos próprios de medição.
Durante um período de 15 segundos, contam-se as pulsações das artérias, que correspondem aos batimen­tos cardíacos. Multiplica-se o número achado por 4, para se achar a F.C. por minuto. Exemplo: 25 batimentos em 15 segundos é igual a 100 batimentos por minuto.
Durante os exercícios, a freqüência cardíaca (F.C.) não deve ser superior à sua F.C. máxima. Que Pode ser cal­culada assim:

F.C.máxima= 220-idade

Para um treinamento de condicionamento físico aeróbio, de pessoas destreinadas, podemos usar, por exem­plo, entre 60% e 70 % da F.C. máxima. Isso quer dizer que abaixo de 60% o exercício está muito fraco para trazer be­nefícios e acima de 70%, estaria muito forte, trazendo poucos benefícios.

Exemplo:
Idade: 30 anos
F.C. máxima: 220 - 30 = 190 batimentos por minuto
F.C. de treinamento (60% a 70%) = entre 114 e 133 bati­mentos por minuto

Existem outras fórmulas, como:
F-C. no treino - F.C. em repouso + % (F.C. máxima ~ F.C. em repouso)
Exemplo: F.C. em repouso = 70 F-C. máxima =190 % escolhida = 60 F-C. no treino = 70 + 60% (190 - 70) = 142'
Cálculo da zona alvo de treinamento aeróbio (Haskell &Fox,2001)
F-C. maxima = 208 - (0,7 x idade)
Para calcular a porcentagem, precisamos saber a F.C. de reserva., que é a F.C.máxima menos a F.C.em repouso (descanso).

F.C.de reserva = F.C.máxima - F.C.em repouso

Se quisermos treinamento entre 60% a 80%, calcula­mos assim:
F.C. de treinamento =F.C.em repouso X 0,6 X F.C. de reserva (mínimo)
'F.C. repouso x 0,8 X F.C. reserva(máximo)

Indivíduos bem treinados podem aumentar a porcen­tagem da freqüência cardíaca de treinamento para 80% a 90% da F.C. máxima. Mas existem testes específicos (teste ergométrico, ergoespirométrico, teste de lactato sangüíneo etc.) realizados por professores e médicos, que podem avaliar as reais condições cardiorrespiratórias das pessoas, para se calcular com exatidão a carga de trabalho que uma pessoa deve ter, pois cada pessoa tem características e capacidades próprias que devem ser respeitadas.

CONTINUAÇÃO AULAS DADAS.

AULA 15
Recreação

Objetivo: realização de atividades ludomotoras.
Observação: usar essa aula para ajuste, complemento ^ ou utilização de algum material novo ou alternativo.

AULA 16
Colchonetes
Objetivos:
agilidade, destreza, orientação espacial, es­quema corporal, saltar, correr, andar. Material: colchonetes de espuma.
- Os colchonetes devem estar espalhados pela qua­dra. Ao sinal do professor, as crianças devem andar, correr, contornando os colchonetes sem tocá-los e sem dar trombada com os companheiros;
- Cada criança deverá fazer os seguintes movimentos com um colchonete:
• saltá-lo;
• Jogá-lo bem alto;
• andar equilibrando-o na cabeça;
• dobrá-lo, colocá-lo entre as pernas e correr como se estivesse montando um cavalo;
• deitar sobre ele, segurar em uma de suas extremi-dades e rolar (rocambole).
O professor deve deixar as crianças brincarem livre-mente com os colchonetes.

AULA 17
Bolas grandes
Objetivos:
noções de tamanho, cor, peso, textura, forma, esquema corporal, orientação espacial.
Material: bolas de borracha, de plástico, de voleibol.
- O professor colocará todas as bolas no centro da quadra e, ao seu sinal, as crianças as chutarão, para espalhá-las;
- O professor pedirá às crianças que peguem as bolas e lancem em um alvo, como cesta pequena de bas-quete, balde, pneu, etc.;
- Ao sinal do professor, as crianças (cada uma de pôs-se de uma bola) deverão lançar a bola para a frente para o alto, com uma ou com as duas mãos;
- Idem, chutando;
- Idem, quicando a bola no chão;
- Atividades coordenadas: correr e chutar a bola: Lançar a bola e correr à frente dela, fazendo-a passar por baixo das pernas;
Lançar a bola e correr ao lado dela.
O professor deve deixar as crianças brincarem livremente com as bolas.

AULA 18
ESCADA
OBJETIVO:
agilidade, coordenação dinâmica, equilíbrio di-ohentação espacial, esquema corporal, andar, sal-noção de dentro/fora, começo/fim, em cima/embaixo.
MATERIAL: escada de madeira de abrir (tipo a de pintor).
• escada deve estar aberta no chão. O professor pergunta as crianças o nome do material da escada, que será utilizado na aula, o nome das madeiras que ficam presas se material, o nome do espaço entre essas madeiras. As cnanças devem executares seguintes movimentos:
• andar de gatas sobre a escada;
• em pé, andar, pisando somente nos vãos da escada;
• idem, para trás;
• idem, saltando;
• em pé, andar, pisando somente nos degraus;
• engatinhar, passando pelos vãos dos degraus. Neste caso, a escada deve estar virada sobre um de seus lados.

AULA 19
Corda
Objetivos: equilíbrio dinâmico, agilidade, destreza, orien-£ :ação espacial, esquema corporal, andar, correr, saltar, noção de em cima/embaixo, início/fim.
Material: corda elástica.
O professor deve promover atividades com a corda estendida no chão
- utilizando o seguinte tipo de pergunta: Quem consegue...
• ... andar de frente sobre a corda?
• ... andar de lado, para trás, em quadrupedia?
• ... saltar a corda de um lado para o outro?
• ... passar por cima da corda? Neste caso, a corda deve estar elevada a 30 cm do solo, aproximadamente.
• ... passar por baixo em quadrupedia, rolando, rastejando?
• ... saltar o "rio", a "cobra"? Neste caso, o professor deverá balançar a corda, para fazer figuras no chão.

AULA 20
Recreação
Objetivo:
realização de atividades ludomotoras.
Observação: usar essa aula para ajuste, complemento ou utilização de algum material novo ou alternativo.

AULA 21
Bexigas
Objetivos:
esquema corporal, orientação espacial, coorde­nação visuomanual, noção de cor, forma, tamanho, peso.
Material: bexigas (balões).
- Cada criança deverá executar os seguintes movi­mentos com uma bexiga:
• tocar com ela as diversas partes do corpo: cabeça, mãos, pés. ombros, cotovelo, barriga;
• empurrá-la com as diversas partes do corpo: cabeça, mãos, pés. etc...
• assoprá-la;
• andar com ela presa entre os pés, os joelhos, etc.
• colocá-la entre duas pessoas (na barriga, nas cos­tas) e andar, saltar.

AULA 22
Recreação
Objetivo:
realização de atividades ludomotoras.
Observação: usar essa aula para ajuste, complemento ou utilização de algum material novo ou alternativo.

AULA 23
Steps
Objetivos:
equilíbrio dinâmico, esquema corporal, orientação espacial, agilidade, noção de em cima/embaixo, montar/des­montar, forma, tamanho, cor, peso, andar, correr, saltar.
Material: steps colocados no chão formando uma passa­rela (rua).
- Ò professor deve promover atividades utilizando o seguinte tipo de pergunta: Quem consegue...
• ... andar de frente sobre a rua?
• ... andar para trás, correndo, saltando?
• ... andar de frente sobre a rua? Neste caso, os steps devem estar colocados no chão, formando uma passarela (rua) com curvas ora para a direita, ora para a esquerda.
• ... andar para trás, correndo, saltando?
• ... andar, passando a perna por cima dos steps? Neste caso, os steps devem estar no chão, no sentido transversal, encostado um no outro (um deitado, outro em pé e assim por diante) como barreiras de atletismo.
• ... andar saltando os steps?
• ... andar, passando a perna por cima do step, pisan­do somente nos vãos? Neste caso, os steps devem estar deitados no chão, no sentido transversal, se­parados a 50 cm um do outro, aproximadamente.
• ... andar, pisando somente sobre os steps? Em caso de dificuldade e/ou crianças menores, o pro­fessor deve diminuir as distâncias entre os steps.
O professor deve deixar as crianças brincarem livre­mente com o material.

sexta-feira, 4 de setembro de 2009

Seu corpo dá 13 motivos para você correr. Comece agora!

Correr sempre foi seu sonho. Mas a falta de tempo, o fôlego curto e a preguiça acabam adiando até a passadinha no shopping para a compra de um tênis novo. Você nem imagina o que está perdendo , afirma Valéria Alvim, especialista em fitness do Minha Vida. Esse esporte é uma atividade física completa, que faz bem ao corpo todo.
Duvida? Então confira abaixo a lista de benefícios que o exercício proporciona a você. Mas não se deixe enganar: para usufruir de tudo isso, é necessário dar piques regulares. O ideal para quem está começando é correr em dias alternados, de três a quatro vezes por semana, e fazer outra atividade aeróbia como bicicleta e natação nos outros dias , sugere Valéria. Se você já corre há muito tempo, vale fazer treinos mais puxados e específicos de três a quatro vezes por semana e treinos moderados ou leves nos outros dias.
O professor informa que o tempo também pode variar de acordo com o condicionamento físico do aluno, as necessidades e os objetivos dele. Mas é possível ter benefícios com 30 a 60 minutos a cada prática. Em todos os casos, entretanto, a musculação e os alongamentos são essenciais para dar um bom suporte ao corpo, além de ajudar a melhorar a performance na corrida , completa. E, antes de começar, não deixe de ir ao médico e fazer uma avaliação física. Isso vai prevenir lesões e outros problemas de saúde que podem prejudicar a sua motivação.

1. Coração: a corrida exige que o coração aumente o fluxo de sangue para todo o corpo. As fibras do músculo se fortalecem e a cavidade aumenta. Há uma hipertrofia excêntrica do miocárdio (alteração na parede e na cavidade do ventrículo esquerdo) melhorando a ejeção sanguínea. Desta forma o coração bombeia mais sangue com menos batidas, se tornando mais eficiente. Com o aumento da circulação sangüínea pelo corpo, cresce a entrada de oxigênio nos tecidos.
2. Pulmões: correr faz com que o volume de ar inspirado seja maior, aumentando a sua capacidade de respiração. Há também um aumento da quantidade de oxigênio absorvido do ar atmosférico.
3. Ossos: estimula a formação de massa óssea, aumentando a densidade óssea evitando problemas como a osteoporose.
4. Pressão arterial: correr estimula a vasodilatação, o que reduz a resistência para a circulação de sangue. Há trabalhos específicos para alunos hipertensos, como trabalhar a velocidade em terrenos planos. Uma maneira de diminuir a sua pressão é trabalhando a velocidade em terrenos plano.
5. Cérebro: aumenta os níveis de serotonina, neurotransmissor que regula o sono e o apetite. Em baixas quantidades, essa substância está associada ao surgimento de problemas como a depressão.
6. Peso: quanto maior a intensidade do exercício maior a queima calórica e de gordura. A corrida ajuda a gastar muitas calorias, favorecendo a perda ou manutenção do seu peso. Em uma hora de treino, um atleta chega a queimar até 950 calorias.
7. Colesterol: diminui os níveis de LDL (colesterol "ruim"). Corredores de longas distâncias têm o nível mais alto de HDL (colesterol bom ), encarregado de transportar os ácidos graxos no sangue e de evitar o seu depósito nas artérias.
8. Estresse: com a corrida, há liberação do hormônio cortisol, aliviando o estresse e a ansiedade.
9. Sono: fazer atividade física, melhora a qualidade de sono. Correr faz a pessoa dormir melhor. Após o exercício, o corpo libera endorfina, substância que provoca a sensação de bem-estar e ajuda a relaxar.
10. Músculos: a corrida ajuda a melhorar a resistência muscular e também queima a gordura dos tecidos musculares, deixando-os mais fortes e definidos.
11. Rins: com o aumento da circulação, há também uma melhora da função dos rins, que filtram o sangue e reduzem o número de substâncias tóxicas que circulam pelo corpo.
12. Articulações: correr torna a cartilagem das articulações mais espessa, o que protege melhor essas regiões tão frágeis do nosso corpo.
13. Aumenta a libido: após 30 minutos de corrida, há um aumento da testosterona que permanece assim, por mais uma hora aproximadamente. No caso das mulheres, também há um aumento dos hormônios relacionados ao desejo, além de aumentar a auto-confiança.

quarta-feira, 2 de setembro de 2009

terça-feira, 1 de setembro de 2009

Dia do profissional de educação física

Hoje dia 1 de setembro é o dia do Professor de Educação Física esse profissional que tanto nos ajuda a manter a forma e o físico bonito e elegante.
Para comemorar esse dia, preparamos uma linda mensagem para o Dia do Professor de Educação Física. O dia do professor de educação física é, originalmente, celebrado no dia 15 de junho. Contudo, com a regulamentação da profissão no dia 1º de setembro de 1998, criou-se uma polêmica.
Mensagem Dia do Professor de Educação Física
Não sei o que combina mais contigo ,Uma poesia, um livro, uma pintura, Sinceramente fico pensando No que deve dar alegria A alguém que é objeto da alegria de tantos. Na verdade, o professor de verdade, É aquele que prefere dividir o que possui, Do que ter somente para si. O verdadeiro mestre, sente-se feliz Quando percebe que o caminho que Ele abriu tem sido trilhado por muitos. O mestre tem a sua realização no aprendizado Do pupilo, da passagem da experiência. É por isso que meras palavras Não podem recompensar A alguém que optou por esta carreira Que muitas vezes é dolorosa e cheia de espinhos. Chamo-te somente mestre, abnegado coração Que se sensibiliza com os olhos sedentos Por uma vida menos escura, mas cheia de luz. E essa luz, está em suas mãos, Em seu coração, em seu olhar. Que bom que existe um dia Reservado só para você! Obrigado por sua obstinação incontida, Pois graças a ela, você nunca desiste. Você é muito importante, Espero que você seja sempre assim.

Dia 1 de Setembro..Dia do Profissional de Educação Física!