sexta-feira, 17 de julho de 2009

ESPORTE É SAUDE?


Esporte é saúde?

A proposta de atividade que aqui colocamos tem a finalidade de examinar quais aspectos do esporte geram verdadeiramente benefícios, sejam eles fisiológicos, emocionais ou sociais para a saúde dos seus praticantes. Para tal discussão, inicialmente focamos nossa investigação nos atletas do chamado esporte de alto nível, ou de alto rendimento. A experiência desses atletas, por se submeterem intensamente ao treinamento e à competição, promove de forma acentuada efeitos positivos e negativos sobre a estrutura corporal e orgânica dos praticantes. As bases teóricas e o conhecimento científico nas áreas de Medicina, Nutrição, Fisioterapia, Educação Física, entre outras, derivam em parte dessas experiências. A afirmação de que “esporte é saúde”, tão difundida em campanhas na mídia e pelo senso comum, é para ser interpretada ao pé-da-letra ou há aspectos encobertos que precisam ser mais conhecidos e difundidos por trazerem riscos para os atletas, para os jovens e para a população em geral?.
A idéia é escolher personalidades emblemáticas de algumas modalidades conhecidas nacional ou internacionalmente que, pela exposição na mídia atual ou na história esportiva deste e do século passado, tenham vivido reveses durante ou depois do encerramento de suas carreiras. Nesse projeto de pesquisa, a ser proposto em uma ou mais turmas da escola, poderão surgir fatos e assuntos polêmicos que possibilitem um bom começo de discussão das relações do esporte com a saúde.
Abaixo sugerimos alguns nomes, explicitando o tipo de dificuldade enfrentada pelo atleta. O professor deve ficar à vontade para cortar, acrescentar ou refazer esta lista com seus alunos:
Ronaldinho - jogador de futebol que sofreu torções seguidas no joelho, correndo risco de encerrar a carreira ainda jovem, também protagonista de um estresse indefinido na final da Copa do Mundo de 1998.
Ben Johnson - atleta canadense que perdeu a medalha de ouro em atletismo na Olimpíada da Seul, em 1988 por ter usado anabolizantes. Compare com os casos de doping ocorridos na Olimpíada de Atenas.
Aída dos Santos - primeira mulher a participar de uma Olimpíada representando o Brasil. Atleta negra, queixa-se de ter vivido momentos de solidão, desânimo e discriminação pela delegação masculina em Tóquio, 1964. Foi auxiliada nas provas de salto em altura por um atleta peruano que lhe serviu de técnico e motivador.
Oscar Schimidt - foi o maior jogador de basquete brasileiro, atuando em várias Olimpíadas. Conquistou a medalha de bronze em Seul, 1988. No fim de sua carreira, declarou que para continuar jogando precisava ficar deitado quando não estava nas quadras e tinha dificuldade de ir ao cinema por causa de dores nas costas.
Ana Moser - problemas da jogadora de vôlei ao enfrentar uma lesão no joelho com cirurgia. Não teve condições físicas para disputar a Olimpíada de Sydney, em 2000.
Nalbert - capitão da seleção masculina de vôlei, sofreu ruptura de um tendão do ombro às vésperas da Olimpíada de Atenas.
Daiane - sofreu uma cirurgia no joelho dias antes viajar para a disputa da Ginástica Artística na Olimpíada de Atenas.
Florence Griffit Joyner - atleta americana que ganhou quatro medalhas na Olimpíada de Seul, em 1988, foi acusada de uso de anabolizantes - fato nunca comprovado. Morreu aos 38 anos por problemas de saúde supostamente causados pelo doping.
Garrincha - um dos maiores jogadores do futebol brasileiro, morreu esquecido, com problemas de alcoolismo e depressão. O estrelato e a forma de condução da carreira esportiva poderão ter influenciado seus problemas?
Mike Tyson - prestigiado boxista americano que, no auge da fama e riqueza, foi preso acusado de estupro. Após ganhar a liberdade, arrancou um pedaço da orelha do adversário durante uma luta. Exemplo de atleta com perturbações emocionais e sociais incompatíveis com o estrelato alcançado.
João do Pulo - atleta brasileiro que deteve, por longuíssimo período, o recorde mundial do salto triplo. Teve uma perna amputada em virtude de um acidente automobilístico. Viu sua vida entrar em declínio e morreu por complicações causadas pelo alcoolismo.
Neco Padaratz - surfista brasileiro no circuito profissional mundial, viu-se às voltas com o medo, declarado publicamente, após um grave acidente nas violentas ondas do Tahiti. Sua "confissão" gerou polêmica no meio esportivo. Apesar de praticar um esporte radical, pode trazer uma boa discussão a respeito dos limites emocionais influindo no desempenho esportivo.
Narciso - jogador de futebol que chegou à seleção brasileira e enfrentou a leucemia, voltando a jogar. De que forma o fato de ser um praticante de esporte de alta exigência pode tê-lo ajudado a superar um limite de saúde tão desafiador?
Guga - maior tenista brasileiro em todos os tempos. Uma cirurgia no quadril afetou sua carreira como esportista profissional.
Isabel - jogadora de vôlei da seleção brasileira nas décadas de 70 e 80, entrou em quadra até o o sétimo mês, rompendo com muitos paradigmas da mulher no esporte. Vale analisar os efeitos sobre a gestação e as dificuldades da mulher/mãe em conciliar esporte profissional e família.
Propomos que sejam estabelecidos grupos na turma para cada nome a ser pesquisado. O leque de atletas selecionados será estratégico para proporcionar uma análise que contribua para o aprofundamento das questões ligadas aos esportes.
Deve-se cuidar para que a escolha seja debatida com os alunos e orientada pelo professor de forma que se tenha diversidade de momentos históricos dos fatos vividos (atualidade e passado), da natureza da modalidade praticada pelo escolhido e do tipo de dificuldade enfrentada (lesões, desajustes sociais, doenças crônicas incapacitantes para o esporte, envolvimento com adição de substâncias nocivas como álcool, drogas, doping, etc).
A superação ou não do problema também é um dado relevante a ser abordado na diversidade, a critério do professor e de seus alunos.
Na etapa de levantamento do problema concreto do atleta pesquisado e de seu histórico, pretendemos:
1) estabelecer focos que possam levar a análises de diferente ponto de vista;2) estabelecer as relações principais entre os diversos interesses entrecruzados no meio esportivo.3) utilizar formas diferentes de comunicar os conhecimentos adquiridos e conclusões.
Para finalizar o trabalho, pode ser proposto o formato de um Almanaque para abrigar produções diversas, já que o tipo de estudo apresentado pode se orientar em direções e olhares multifacetados. Descreveremos as sugestões para o almanaque mais à frente.
Estabelecer alguns eixos de reflexão poderá auxiliar os alunos no entendimento dos fatos. O professor poderá usá-los, desde a fase de investigação, para focar aspectos polêmicos. Alguns pontos de reflexão organizados em eixos ou focos de abordagem de temas possíveis:
Eixo Medicina e Esporte
De que forma a ética médica se relaciona com as performances esportivas? Há respeito aos limites humanos? Há cuidados com a manutenção da integridade física e psicológica dos atletas para além da cena esportiva? Quais os cuidados preventivos para evitar problemas orgânicos e corporais nos atletas? Estes cuidados podem ser seguidos pelos atletas amadores? E pelo homem comum?
Há uma relação direta e visceral entre estas duas áreas, principalmente no preparo e na reabilitação de atletas, mas também em função da nutrição, limites corporais, metabolismo energético, Fisiologia e Anatomia que poderão possibilitar boas pesquisas e discussões. O estudo das lesões, as estruturas anatômicas envolvidas, as conseqüências do dopping, os efeitos do estresse e as degenerações conseqüentes aos esforços exagerados ou mal dosados são, sem dúvida, ganchos para o desenrolar de um bom trabalho.
O professor de Ciências pode participar, esclarecendo e auxiliando na pesquisa e no preparo de materiais que poderão ser publicados no Almanaque.
1) Eixo desportividade e ética esportiva.
Neste eixo investigaremos as origens do Esporte, seu atrelamento ao preparo militar, a análise da competitividade desde a Grécia, passando pela cultura do panis et circenses dos romanos. Com as informações históricas, chegaremos até Coubertin e daí à era do profissionalismo e do esporte espetáculo, globalizado em nosso tempo. Poderão ser feitas pontes entre estes conhecimentos históricos e suas relações com os fenômenos do Esporte de hoje.
A análise da ética esportiva não pode deixar de lado o tema violência, que se manifesta de diferentes formas no âmbito esportivo: entre atletas adversários e torcedores, contra os técnicos e dirigentes, do treinador para o atleta em uma relação autoritária, enfim, de formas variadas além de ser causa freqüente das lesões mais comuns.
2) Eixo comportamento do esportista
Vamos fazer análises sociológicas sobre o fenômeno esportivo e do comportamento dos esportistas; a presença dos atletas no imaginário das pessoas; a questão da inclusão social pelo esporte; a ascensão social vertiginosa de alguns expoentes esportivos e suas conseqüências; o contraste entre os altos salários das estrelas e a condição social da maior parte da legião de futebolistas no Brasil. Esses são temas abordados por diversos autores em ensaios, crônicas e poesias, podendo iluminar a compreensão de visões sutis no pensamento dos estudantes.
No caso do professor, encaminhar o trabalho trazendo os textos para estudo. No fim da pesquisa, poderá ser produzido material semelhante pelos alunos, abordando os fatos e informações de forma literária para o Almanaque. O estudo desses formatos de crônicas, poesias e ensaios, poderá ser orientado por um professor de Língua Portuguesa ou Literatura.
3) Eixo Mídia e Esporte
Qual o tom dado pelas mídias nas coberturas esportivas das grandes competições? Como tratam o esporte de alto nível? E as demais instâncias esportivas? De que forma o sucesso das estrelas do esporte, as cifras divulgadas nas suas negociações e o assédio que recebem influenciam as crianças e jovens? Como a mídia se relaciona com o esporte moderno? Quem são e como trabalham os cronistas esportivos?
Que relações mantêm os atletas profissionais com a mídia e vice-versa? Que fatores podem contribuir para o seu afastamento ou aproximação?
O quarto poder, como tem sido chamada a imprensa, habita o universo esportivo de forma intensa e pode ser ponte também para a entrada dos professores da área de Comunicação e Expressão na discussão.
Sugerimos ainda o levantamento de termos técnicos e táticos, o jargão de cada modalidade esportiva e a organização de um glossário que os traduza para as pessoas leigas. Seria também um bom produto para ser publicado no Almanaque da atividade.
4) Eixo métodos de treinamento e o profissionalismo no Esporte
O exame da transição entre o amadorismo e o profissionalismo no esporte. Analisar o ideal olímpico de Coubertin e as transformações em relação à aceitação dos atletas profissionais nas competições olímpicas.
Quais as implicações dos calendários esportivos nos parâmetros recomendados para uma boa preparação dos atletas, visando a sua integridade? Como é a relação dos atletas com as suas famílias em função dos compromissos e viagens constantes?
Qual a relação entre patrocinadores, clubes esportivos, atletas, televisão, imprensa e crítica especializada?
Que interesses estão em jogo no estabelecimento de mercados milionários em algumas modalidades esportivas? Quais os benefícios trazidos pelo fenômeno crescente da profissionalização dos esportistas e da organização de “circos” em torno das modalidades mais populares para a sociedade e seus cidadãos?
Estudar o rendimento médio dos esportistas de forma geral. Analisar a valorização dos atletas em relação às demais profissões.
É possível conjugar profissões formais à carreira de atleta profissional? Como isto pode se dar? As leis trabalhistas amparam os atletas como qualquer trabalhador de outras profissões?
A Educação Física como ciência; suas bases teóricas no campo da preparação física, dos limites corporais (resistência e exaustão); o fenômeno do sobretreinamento; a periodização dos planejamentos de treinamento e os métodos motivacionais modernos são interesses ultimamente em voga até para o homem comum. Que relações esses aspectos mantêm com os modismos, o boom das academias, os padrões estéticos derivados dos esportes?
Quais os recursos e o tempo necessários para atingir o ponto de competição? Do desejo de ser um atleta à viabilização deste sonho, quais são os passos necessários? Tais informações são básicas para formar uma massa crítica entre os estudantes.
Os professores de Educação Física poderão auxiliar no trabalho, orientando como se faz um planejamento para a performance esportiva - inclusive diferenciando os objetivos da disciplina na escola e no esporte de alto rendimento. A forma de apresentação das informações trabalhadas poderá vir em um ensaio fotográfico que demonstre técnicas e exercícios adequados; ou ainda na forma de um planejamento esportivo pesquisado ou em um texto informativo com recomendações preventivas para as práticas em questão.
O professor gestor do processo deve auxiliar os grupos amarrando prazos, estabelecendo funções, auxiliando na motivação e oferecendo fontes nas quais os estudantes buscarão informações relevantes. O objetivo é fazê-los refletir sobre algumas relações estabelecidas nos eixos.
Será interessante que os atletas e ex-atletas, mesmo amadores e próximos da realidade da escola, possam interagir com os alunos, trazendo a sua experiência e comentando as informações selecionadas pelos grupos. Entrevistas, possíveis convites para uma mesa-redonda ou um debate com os alunos enriquecerão as discussões. As entrevistas poderão ser registradas em fitas cassete para posterior transcrição, total ou parcial, vindo a enriquecer o Almanaque.
O prazo estipulado para as pesquisas será encerrado com a marcação de uma apresentação de cada grupo para a turma. A trajetória do atleta em foco, as causas de seu problema, suas conseqüências e as principais informações coletadas na pesquisa deverão ser socializados com o coletivo, que participará fazendo perguntas e comentando as conclusões apresentadas. O professor estabelecerá com os grupos as formas de registro, já os preparando para o próximo passo dentro da atividade: a produção do Almanaque. Este poderá conter seções que contemplem cada grupo ou encadear suas seções intercalando materiais de todos em um arranjo a ser discutido e estabelecido coletivamente.
O Almanaque
A idéia do Almanaque atende à necessidade de acolhimento do que for produzido pelos grupos, mesmo com variações quanto à qualidade, à natureza e à profundidade das informações coletadas e re-criadas. A seleção dos materiais, a diversidade de formatos e o tom até lúdico, possível neste tipo de produção gráfica, podem ser pertinentes no fechamento dos trabalhos em um produto único. A organização dos conteúdos aceita uma variedade de textos (informativo, científico, jornalístico, biográfico, crônica, poesia, ensaio,etc.) junto com charges, histórias em quadrinhos, tiras, receitas, ensaios fotográficos e entrevistas que necessitam ser organizadas para que se tenha unidade, sentido estético na diagramação e organização da publicação final.
A terceira fase do projeto, após a coletivização das produções dos grupos, implicará possivelmente a seleção e no tratamento dos materiais para o Almanaque.
A riqueza nas decisões deste processo, inclusive implicando na necessidade de entrar em contato com Almanaques diversos (Almanaque Abril, Almanaque da Folha e outros), deve levar à avaliação de todas as produções e à criação de um conselho editorial, em que se representem todos os grupos, para o fechamento da edição final.
Não deve ser descartada qualquer outra forma de apresentação - murais, páginas na internet ou mesmo exposição oral culminante para o fechamento da atividade. É bem-vinda a apresentação de cartazes com imagens, gráficos e textos, nos quais os grupos divulguem os conteúdos e o teor das conclusões de suas pesquisas.
O encerramento do processo vivido pode ocorrer com a publicação de cópias do Almanaque Esportivo para distribuição entre os alunos. Para baratear os custos de produção, o professor pode reduzir a um Almanaque por turma ou, à edição de um número oficial para a biblioteca da escola, por exemplo.
A data de lançamento do Almanaque pode ser programada como um evento escolar especial, para o qual se traga algum palestrante abalizado ou até um grupo incluindo os alunos e as pessoas consultadas na comunidade, para discutir e debater os temas tratados no trabalho. Nada impede que também se programe alguma atividade esportiva. Pode ser um jogo, uma demonstração de ginástica acrobática, capoeira ou dança - desde que esteja no contexto do evento. A divulgação da pesquisa proposta nesta atividade será apontada aos alunos desde o momento em que o professor perceba o envolvimento positivo do grupo com o assunto. O compromisso em compartilhar novos conhecimentos e as conclusões deles tiradas são muito importantes para o direcionamento dos procedimentos nos grupos e para a objetivação dos conteúdos e das tarefas. A responsabilidade dividida entre o professor e o grupo de alunos, em todas as etapas da atividade, vai desaguar na festa de culminância. O envolvimento de todos na superação dos desafios trazidos pelo tema e o cumprimento das metas estabelecidas poderão trazer para todos congraçamento e muito prazer. O nome do Almanaque a ser produzido pode dar o tom das vivências ao longo da atividade. Bom trabalho!

segunda-feira, 22 de junho de 2009



FLEXIBILIDADE E ALONGAMENTO

A flexibilidade é fundamental para facilitar os movimentos nas diversas atividades profissionais e nas tarefas diárias. O estilo de vida pouco ativo e a falta de exercícios específicos de alongamento, geralmente não propiciam movimentos amplos, limitando a amplitude articular. Aqui temos um sistema muscular pouco flexível, que tende a encurtar-se ao realizar movimentos de maiores amplitudes.
Essa tendência ao encurtamento é incrementada pelo processo de envelhecimento, que reduz a capacidade de reter água, provocando maior rigidez do tecido colágeno. Apenas exercícios de alongamento permitem ao corpo retornar à postura normal, pois mesmo uma postura correta do indivíduo, por si só, não desenvolve a flexibilidade.
Os exercícios de alongamento possuem um papel preventivo importante: eles preparam a musculatura, favorecem a recuperação evitando os problemas musculares, tendinosos, articulares e circulatórios; mantêm e melhoram a extensibilidade muscular e a mobilidade articular; intervêm no reequilíbrio dos problemas morfológicos e na correção da postura. Os exercícios de alongamento também têm um perfil antiestresse e permitem a obtenção do bem-estar.
As pessoas devem se esforçar para manter o seu sistema neuromuscular “pronto para a ação” o máximo possível. É por essa razão que o conhecimento de si mesmo, de seu corpo, é imperativo para administrar a sua atividade do cotidiano e, ao mesmo tempo, preservar o organismo. Auxiliar a sentir o corpo e descobrir os fatores nocivos que, a médio e a longo prazo, serão responsáveis por distúrbios, é um ponto fundamental nas aulas de alongamento.
As pessoas começam a fazer aulas de alongamento por vários motivos: recomendações médicas, lesões, ritmo mais lento, necessidade de aliviar o estresse, etc. É importante ressaltar que para criar o costume de se alongar é fundamental necessário que os benefícios sejam sentidos. As pessoas devem dispor de paciência para se adaptarem aos processos da flexibilidade, principalmente quando já passaram muito tempo com hábitos de vida sedentários. Após dois meses com uma média de duas a três sessões semanais, o praticante já terá uma grande melhora.
Existem diversos métodos para o desenvolvimento da flexibilidade:
Alongamento Estático: move-se o grupo muscular lentamente até uma determinada amplitude de movimento que cause uma certa tensão (desconforto) muscular, permanecendo-se nessa posição por um tempo. É importante para eliminar algum encurtamento muscular.
Alongamento Passivo: é feito com a ajuda de forças externas (aparelhos, companheiros), em um estado de relaxamento da musculatura a ser alongada. É fundamental para diminuir as possibilidades de lesões e tem como objetivo a recuperação ou manutenção da flexibilidade.
Alongamento Ativo: É determinado pelo maior alcance do movimento voluntário, utilizando-se as forças dos músculos que realizam o movimento e o relaxamento dos músculos opostos. É considerado funcional nos movimentos diários.
Facilitação Muscular: combina contração e relaxamento alternados dos músculos que realizam os movimentos, com os músculos opostos.
Alongamento Postural: Diminui as tensões musculares e favorece o bem-estar, estimulando a consciência corporal.
A “Hiperflexibilidade”, ou seja, a lassidão de uma ou mais articulações em decorrência da excessiva extensão dos componentes dos sistemas musculares, pode ser benigna, sem o sintoma de dor, ou maligna. É mais acentuada no sexo feminino que no sexo masculino e diminui com o avanço da idade.Algumas pessoas não atletas ainda acreditam que é preciso muita flexibilidade para ser considerado flexível. Isto pode custar caro se o programa não for bem orientado para desenvolver a força paralelamente ao desenvolvimento da flexibilidade.
Os exercícios de alongamento com forte tensão muscular podem ser prejudiciais quando as estruturas de suporte de uma articulação e a força dos músculos ao seu redor são insuficientes para mantê-la estável. O excesso de flexibilidade pode desalinhar a biomecânica normal do complexo músculo-articular e criar eventuais danos aos tecidos musculares e também comprometer a estabilidade músculo-articular, tornando-se possivelmente tão prejudicial quanto a pouca flexibilidade para o bom desempenho.
Os exercícios devem ser bem administrados de acordo com o objetivo do aluno. Os resultados dos exercícios de alongamento nem sempre são favoráveis à prevenção de lesões. Embora a pouca flexibilidade seja prejudicial, não devemos pensar que a hiperflexibilidade exclua as lesões.A pouca flexibilidade pode aumentar os riscos de lesões nos músculos e tendões e a hiperflexibilidade pode aumentar a lesão nas cartilagens e ligamentos.

Fonte: Site Body Planet, Profa. Mônica Facundo é profissional de educação física (CREF 1 - 2622), professora de Alongamento, Ginástica e Musculação da Body Planet.

ALONGAMENTOS PARA FUTSAL.

ALONGAMENTOS PARA FUTSAL.
Uma vez determinados os movimentos que necessitam de uma boa flexibilidade, quais os métodos que serão utilizados para seu treinamento e qual a amplitude adequada para cada um destes arcos, o preparador físico montará uma “rotina” de exercícios que serão utilizados quotidianamente, possibilitando sua memorização pelo atleta, para que, nos momentos psicologicamente desgastantes do período pré-agonístico, ele possa executar o procedimento correcto de alongamento de forma automatizada.
É importante relembrar que a flexibilidade, embora não seja uma qualidade física de importância prioritária na performance, se comparada com a força, a velocidade ou a resistência, ela está presente em quase todos os desportos. Por isso também causa surpresa se constatar que talvez seja ela a qualidade física menos estudada. Este facto pode fazer com que seu treinamento seja mais influenciado por crenças e costumes do que por conhecimentos científicos.
O princípio da especificidade faz com que o trabalho de flexibilidade, ou de alongamento, realizado com atletas combine o componente geral com as exigências específicas de cada desporto.
Este facto faz com que, na prática, cada modalidade possua um tipo específico de seqüência de exercícios adequados.
Alongue de maneira correcta
Veja abaixo maneiras de melhorar a performance do atleta usando a flexibilidade\alongamento como instrumento essencial no trabalho feito antes e após jogos e treinos.

quinta-feira, 26 de março de 2009

Cuidados específicos com o corpo nas práticas esportivas: hidratação, vestuário, alimentação

Escrito por Centro de Referência Virtual do Professor - SEE / MG
domingo, 25 de março de 2007
Orientações pedagógicas - Centro de Referência Virtual do Professor - SEE / MG

Presenciamos, nas praças ou avenidas das cidades, pessoas de todas as idades fazendo caminhada, alongando, correndo ou pedalando. Apesar de ser uma iniciativa saudável, falta a muitas delas informações e conhecimentos básicos sobre como realizar essas atividades. Correm descalças no cimento, em ruas poluídas, em horários inapropriados, com excesso de agasalhos ou até mesmo em jejum.

Aquilo que era para fazer bem acaba causando lesões, distensões, traumas nos pés e nas pernas ou a desidratação. Compreendemos que a escola e, de uma forma mais específica, a educação física têm uma grande responsabilidade de tratar desses assuntos e de ampliar o conhecimento das pessoas sobre eles. Reparamos, no dia a dia, que o aluno do ensino fundamental, muitas vezes, ainda não se interessa por atividades físicas sistematizadas, visando à obtenção da saúde, ao condicionamento físico ou ao emagrecimento.



Eles correm, pedalam, ensaiam alguns lances de capoeira ou nadam pelo simples prazer de fazê-lo ou porque precisam ir e vir para a escola ou para a casa de um amigo. Essas são situações que fazem parte da rotina dos alunos e se constituem numa boa oportunidade de chamarmos a atenção deles para alguns cuidados. Portanto, sugerimos que o tópico seja abordado, de preferência, tendo as atividades físicas dos adolescentes como ponto de partida.



É importante identificar qual atividade física eles costumam praticar dentro e fora da escola, com qual freqüência, em que local e hora do dia, com que tipo de roupa o fazem e se costumam parar para beber água durante a atividade. Uma outra maneira de abordar o tópico é utilizar as próprias atividades realizadas nas aulas de educação física. Pequenos textos, recortes de jornal, revistas e livros são materiais didáticos que podem auxiliar no estudo desse assunto. Sobre a hidratação, por exemplo, o livro “O segredo do Águas Virtuosas Futebol Clube”, uma obra literária indicada para o público infanto-juvenil, retrata, de forma muito clara, os efeitos do calor e a necessidade da hidratação durante a realização da atividade física.



Os personagens são alguns garotos que estão participando de um campeonato infantil da cidade. No desenrolar do campeonato, como um time começa a se destacar, alguns garotos tentam descobrir os “truques” que a Maria Helena, professora de educação física, andava utilizando para levar seu time à vitória. Os garotos observaram que Maria Helena: orientava o seu time, nos dias muito quentes, a não fazerem aquecimento antes da partida. Ao contrário, eles faziam menos de dez minutos de exercícios leves; pedia aos garotos que bebessem água e oferecia garrafinhas a todos; fazia rodízio entre os jogadores, substituindo um por um, de tal forma que cada um deles jogasse uns vinte minutos e descansasse outros vinte, na sombra.



A professora justifica cada uma dessas ações. Primeiro explica que, quando se faz exercício e se perde muito suor num dia quente, todo mundo deveria beber água para compensar a desidratação. A água pode ser fria ou quase gelada. Ela recomenda ao seu time que, duas horas antes do jogo ou do treino, beba de 8 a 16 goles de água e que, durante o jogo, beba pelo menos 8 goles de água a cada 20 minutos, podendo ser mais, de acordo com a intensidade da sede.



Depois do jogo ou do treino, eles ainda devem beber de 30 a 40 goles, “até fazer um xixi bem clarinho”. Quando o treino demorava mais de uma hora ou começava muito tempo depois da última refeição, ela colocava um pouco de açúcar na água. Desaconselha o uso de bebidas com muito açúcar, pois demoram mais a passar do estômago para o sangue. Além disso, o guaraná e outros refrigerantes, por terem cafeína, fazem o corpo perder água na urina e atrapalha a hidratação.





alunos perguntam sobre as bebidas esportivas, ou “coloridas”, que parecem ser salgadas. Maria Helena adverte que elas podem ser interessantes quando as pessoas suam muito durante várias horas, mas ainda não está provado que sejam necessárias numa partida ou num treino de futebol entre crianças. Exercitar-se em dia quente e muito úmido pede treino leve, pois nesses dias é mais difícil para o nosso corpo manter a temperatura certa para o seu bom funcionamento. Além disso, as crianças sofrem mais que os adultos, já que suam menos do que precisam para esfriar o corpo. Elas também recebem mais calor do meio ambiente e demoram mais tempo para se acostumar aos dias quentes! A professora explica aos garotos a diferença entre febre e intermação.



Na febre , é o próprio corpo que aumenta sua temperatura e, para abaixá-la, é preciso tomar remédio. Na intermação, o corpo tenta se esfriar, mas não consegue, o que provoca um cansaço muito grande, muitas cãimbras e confusão mental. Nesse caso, aconselha-se esfriar o corpo depressa, não tomando remédio, mas uma ducha fria. Em relação ao tipo de uniforme utilizado pelo time, a professora aconselha a utilização de tecido de algodão, para facilitar a passagem do suor. Ao terminar de ler a história, professores e alunos irão perceber o quão importantes são os conhecimentos desse tópico para a vida de todas as pessoas; também perceberão que eles são fundamentais para a prática pedagógica de qualquer professor de educação física, principalmente daqueles que dão aulas expostos ao sol.



Caso não tenha acesso a esse livro, o professor encontrará essas informações em livros de fisiologia, artigos de revistas e sites da internet. Outras informações poderão ser abordadas, como a forma de monitorar o estado da hidratação. Sabemos que a melhor forma é pesando o aluno com um mínimo de roupa antes e depois do exercício. Como nem sempre isso é possível, pode-se ensinar aos alunos a observar o volume e a cor da urina. O volume urinário do adulto é de aproximadamente de 1,5 litros em 24 horas. Se o volume urinário for inferior a 1,2 litros por dia, o indivíduo deve ingerir mais líquidos. A urina mais escura ou de odor forte também indica a necessidade de mais fluidos. O estado de hidratação também pode ser monitorado pelo peso corporal.



Uma perda de 470 gramas de peso corresponde a 470 ml de água. A sede não é um bom indicador do estado de hidratação. Quando a temperatura corporal sobe demais, os sinais de alerta são vertigens, náuseas, confusão, cefaléia, rubor, pulso rápido e desmaios. Além da hidratação, a escolha do vestuário para a prática de atividades físicas requer alguns cuidados básicos. O calçado deve ser leve, confortável e um pouco folgado, para não causar dores nem apertos. O uso de meias ajuda na absorção do suor. A roupa deve ser leve, arejada e bem folgada, permitindo boa circulação do ar sobre o corpo e favorecendo, dessa forma, a perda de calor por evaporação.



As cores escuras absorvem o calor e as claras o refletem; portanto, para a prática de exercícios físicos, devem-se vestir roupas de cores claras, para reduzir a quantidade de energia de radiação absorvida pelo corpo. A perda de calor por evaporação é mais eficaz quando as roupas estão úmidas; portanto, quando as roupas ficam úmidas, não devem ser trocadas por secas. As roupas secas retardam a perda de calor por evaporação. As roupas devem ser lavadas regularmente, depois do exercício, porque a sujeira, o óleo e o sal podem fechar os furos dos tecidos, reduzindo a circulação do ar e “retendo” o suor. As roupas pesadas ou as confeccionadas em poliéster ou borracha retardam a evaporação, reduzindo, assim, a perda de calor. Baseado naquilo que os alunos irão aprender ou aprofundar sobre o assunto, os professores de educação física juntamente com todos os outros da escola podem mostrar à direção a necessidade da instalação de bebedouros próximo às quadras e aos pátios.



Os alunos podem ser estimulados a levar garrafinhas de água para a quadra ou para o pátio. Nos dias e horários de muito sol, o uso do boné deve ser incentivado, bem como o uso de filtro solar, para a saúde dos alunos e a prevenção de câncer de pele. O professor de biologia ou um funcionário da prefeitura, podem discutir com a comunidade a arborização da escola. Que árvores podem ser plantadas para que, num futuro próximo, os alunos possam estar usufruindo suas sombras? Os alunos podem ser estimulados a escrever um livro “artesanal” ou um “jornal” com tudo aquilo que aprenderam com esse tópico. Incentivamos a busca de parcerias com professores de outras disciplinas bem como o envolvimento de todos os outros professores de educação física. Esse pode ser um projeto da educação física.



Procure dar visibilidade a esse trabalho, principalmente se, em sua escola, houver alunos nas primeiras séries do fundamental. Essas informações precisam chegar até eles. Esse tópico pode ser avaliado levando-se em conta o envolvimento e a participação dos alunos em todo o processo da construção do conhecimento: na confecção do jornal ou do livro sobre a hidratação, nos murais, na aplicação prática desses conhecimentos.

Para saber mais:
LESKI, J. M. Termorregulação e prática segura de exercício no calor. In: MELLION, B.M. Segredo em Medicina Esportiva. São Paulo: Manole, 1997. cap. 18, p. 93-98.
RODRIGUES, Luiz Oswaldo Carneiro. O segredo do Águas Virtuosas Futebol Clube. Belo Horizonte: Lê, 2003.
RUUD, J.S. Fluidos e Eletrólitos. In: MELLION, B.M. Segredos em Medicina Esportiva. São Paulo: Manolle, 1997. cap 27, p. 143-147.
Texto:Centro de Referência Virtual do Professor - SEE / MGApoio à atividade docente - Orientações pedagógicas - Ensino Fundamental


Por que estudar Educação Física na escola?
Escrito por Equipe Cidade do Futebol quinta, 12 de abril de 2007 Disciplina é importante para a formação dos cidadãos. Ainda não existe uma resposta simples para isso, mas muitos pesquisadores já se debruçaram em respondê-la anteriormente. Contundo, atualmente ainda não temos uma grande quantidade de trabalhos que buscam responder a questão. Isso deve ter ocorrido pelo fato dos trabalhos anteriores, não necessariamente se concretizaram em mudanças no paradigma da Educação Física escolar.

Porém, esta questão central, qual seria o objetivo de se estudar no mínimo por 12 ou 13 anos Educação Física na educação infantil, no ensino fundamental e médio, perfazendo um total aproximado de 1.040 aulas?

Será que poderia dizer que o seu objetivo é desenvolver habilidades motoras? Mas como poderia sustentar esse objetivo, se as aulas de Educação Física duram em média 45 ou 50 minutos duas vezes por semana, e as crianças, mesmo ironicamente contra a vontade da escola, se movimentam em outros ambientes por meio de estímulos e necessidades? As crianças necessitam das aulas de Educação Física para completar o seu desenvolvimento motor? Se pesquisas mostrarem que sim, seriam apenas 100 minutos por semana suficientes?

Ou as aulas de Educação Física se justificariam pelo fato de se caracterizar como o único momento que seria permitido às crianças se movimentarem, nas cinco horas que passam confinadas dentro da escola?

Nesse sentido, o objetivo seria apenas recrear as crianças? Apenas para ocupar o tempo em atividades descontextualizadas dirigidas por adultos? Então o professor seria apenas um monitor e não um especialista na área?

Por outro lado, será que a Educação Física deveria ser responsável por selecionar atletas para abastecer o cenário olímpico nacional? E se esse é o caso, por que os esportes ensinados são apenas futsal, basquete, vôlei e handebol?

É incontestável que qualquer disciplina deva ensinar o aluno a viver em sociedade. Por isso, as ações pedagógicas devem ser voltadas para encontrar problemas para as soluções do mundo. A escola e a Educação Física devem ser vistas como uma prática primordial para o desenvolvimento do individuo num ambiente humano, cultural e social.

Sendo assim, a Educação Física só se justifica na escola se propor realizar um projeto integrado com as demais disciplinas, almejando desenvolver a consciência sobre a experiência humana e autonomia, por meio de práticas corporais.

As aulas de Educação Física não devem exclusivamente possibilitar o desenvolvimento motor, mesmo porque, não é aceitável o fato de que somente duas aulas semanais sejam suficientes para potencializar o desenvolvimento motor.

São poucas as pessoas que algum dia visitarão as quatro maiores ilhas que compõe o Japão, ou que utilizarão conscientemente um anacoluto, uma prosopopéia, ou uma oração subordinada adverbial, mas todos assistem e continuarão a assistir cada vez mais, filmes sobre futebol americano, beisebol, chorando e se emocionando com as cenas. Porém não compreendendo nada, nem de lógica do jogo, nem muito menos seu componente ideológico.

Porém, não quer dizer que a Educação Física seja mais importante que as outras disciplinas, mas mostra que ela deveria ter o mesmo grau de importância dado às outras disciplinas, já que também faz parte do processo de formação dos cidadãos.

MORERIA, Wagner Wey (org.). Educação Física: intervenção e conhecimento científico. Editora Unimep, 2004

Texto:Equipe Cidade do Futebol
Cortesia:

A IMPORTÂNCIA DA ATIVIDADE FÍSICA x QUALIDADE DE VIDA

O QUE É ATIVIDADE FÍSICA
A atividade física é basicamente o ato de movimentar o corpo propiciando a ele saúde física e mental. "O corpo humano é o maior acervo histórico de conhecimentos que o homem já possui, porém é um acervo que ele pouco conhece." (França,1995:26)

TIPOS DE ATIVIDADES FÍSICAS;
Aeróbicos: caminhada, corrida, natação, jogos, ciclismo e outros (estes atuam principalmente no sistema cardiorrespiratório) Anaeróbicos: musculação, ginástica passiva... (importante agregar exercícios aeróbicos)

O QUE CONTEMPLA UMA BOA ATIVIDADE FÍSICA ·
Prazer em sua realização De 3 a 5 vezes por semana (1 a 2 horas)

CUIDADOS / DICAS PARA A SUA REALIZAÇÃO
1- Consultar um médico
2- Ter um profissional para orientar e questionar
3- Fazer uma avaliação física
4- Fazer alongamento e aquecimento
5- Hidratação (água)
6- Respeitar os seus limites
7- Usar roupas adequadas

BENEFÍCIOS ATIVIDADE FÍSICA NA ÁREA PSIQUICA
BENEFÍCIOS ATIVIDADE FÍSICA NA ÁREA CORPORAL ·
Aumenta auto–estima .
Diminui depressão .
Mantém autonmia .
Melhora auto–imagem .
Aumentas bem estar .
Reduz isolamento social .
Diminui a pressão arterial ·
Controle do peso corporal ·
Melhora mobilidade articular ·
Melhora perfil de lipídeos ·
Melhora resistência a insulina ·
Melhora força muscular e resistência física ·
Aumenta densidade óssea .

BENEFÍCIOS NA FASE ESCOLAR
Aumenta freqüência as aulas.
Aumenta desempenho acadêmico e vocacional.
Melhora a relação com pais.
Diminui delinqüência e reincidência·
Diminui substancias e aumenta a abstinência·
Reduz distúrbios de comportamento·
Aumenta responsabilidade.

ATIVIDADES E ATITUDES QUE PODEM BENECIFIAR O CORPO
Em seu dia a dia você pode fazer muitas coisas alternando a sua rotina diária. Dançar, subir e descer escadas ao invés de usar o elevador; fazer atividades de lazer, onde você não tem diretamente o intuito de estar fazendo uma atividade física como: passear de bicicleta, a pé , andar, nadar ou brincar na piscina com os amigos.

COMPORTAMENTOS SAUDÁVEIS x QUALIDADE DE VIDA ·
Exercício regular;
Sono adequado;
Um bom café da manhã;
Refeições regulares;
Controle de peso;
Abstinência de cigarros e drogas;
Uso moderado (ou abstinência) de álcool;
Equilíbrio entre corpo e mente;

CONSEQÜÊNCIAS DE UMA VIDA SEDENTÁRIA
para Controle e Prevenção de Doenças e o Colégio Americano de Medicina do Esporte relataram: (COMPARAÇÕES) ·
Aproximadamente 250.000 vidas são perdidas anualmente devido ao estilo de VIDA SEDENTARIA;
ACIDENTES AUTOMOBILISTICOS: 50.000;
ATO SEXUAL SEM CAMISINHA: 30.000
NA GUERRA DO VIETNÃ: 58.000 "A falta de atividade física é agora considerada um fator de risco para o coração, ...onde (34%) das mortes causadas por doenças cardíacas e aproxima-se de U$ 5,7 bilhões em custos médicos anuais". ( SHARKEY 2002:17)

OBESIDADE e ATIVIDADE FÍSICA ·
Ter conhecimento sobre peso, obesidade e qual a melhor forma para "você" perder este peso. DIETA E EXERCÍCIO ainda é a forma mais adequada e indicada para perder peso, segundo pesquisas. Agregar uma REEDUCAÇÃO ALIMENTAR pode levar você a eliminar definitivamente as constantes dietas. OBS: é importante lembrar que magreza não é sinônimo de saúde, portanto toda e qualquer pessoa pode ser saudável.

FORMULA PARA VERIFICAR COMO VOCÊ ESTÁ NO TESTE DE COOPER.
TABELA DO TESTE COOPER – 12 minutos

NÍVEL (idade)
13-19
20-29
40-49
+60
SEXO
Muito-Fraco
M
-2080
-1952
-1824
-1392
F
-1600
-1536
-1408
-1248
Bom
M
2497-2752
2385-2624
2225-2448
1921-2112
F
2065-2288
1953-2144
1777-1984
1569-1744
Excelente
M
2753-2976
2625-2816
2449-2640
2113-2480
F
2289-2416
2415-2320
1985-2144
1745-1888
"Os Valores apresentados acima são a distancia percorrida na corrida "

O ALONGAMENTO COMO PADRÃO MÍNIMO DE SAÚDE ·
No trabalho No esporte: antes /durante e depois ·
Em casa ·
Na escola.
"… Acreditamos que se os exercícios de alongamento forem bem programados no ambiente escolar, a pessoa na idade adulta terá somente de manter a flexibilidade…" (Achour Junior, 1995).

COLUNA VERTEBRAL ·
Por ela passam todas as nossas ramificações cerebrais (acidentes); A coluna vertebral é o elo de ligação dos membros que o fazem locomover-se; A importância do abdômem (abdominal) na sustentação da coluna.
Qual é a contribuição que você (aluno ) pode dar para uma: MELHOR QUALIDADE DE VIDA·
Cobrar e exigir explicações dos envolvidos com a saúde (são seus direitos); Não discriminar os colegas na atividade física, mas incentivá-los a praticar o exercício de acordo com seu interesse e potencialidade; Interagir com os colegas a fim de conhecer, praticar diferentes atividades e modalidades esportivas; Lembrar que todos somos capazes.

O papel do professor de EDUCAÇÃO FÍSICA ·
Ele é o principal envolvido pois estudou para cuidar dos bons hábitos, da saúde... estar em constante atualização, reformulando e reestruturando as suas aulas. atender aos interesses dos alunos, da sociedade, auxiliando nas dificuldades e reforçando as potencialidades dos indivíduos. " Há fortes evidências de que muitos dos problemas pastorais, insuficiência de flexibilidade e dor muscular têm origem na infância. Dessa forma, hábitos para incorporar um estilo de vida ativo devem ser encorajados no ambiente escolar" (Achour Junior 1999,44).

DADOS RELEVANTES QUANTO AO ASSUNTO APRESENTADO · CONHECER O SEU CORPO PRESTAR ATENÇÃO AO SEU DIA-A- DIA A MÍDIA E A SUA INFLUÊNCIA · LIMITES DO CORPO (NEURÓTICO) · ATIVIDADE FÍSICA E REEDUCAÇÃO ALIMENTAR DICAS e SITES INTERESSANTES
www.doresnascostas.com.br
www.saudeemmovimento.com.br
www.dornascostas.com.br
www.corpohumano.hpg.ig.com.br
www.abeso.org.br

BibliografiaA IMPORTÂNCIA DA ATIVIDADE FÍSICA x QUALIDADE DE VIDA por PROF. SILVANA MOMM 2007

Atitude saúde: educação física e alimentar garante uma vida saudável

http://video.globo.com/Videos/Player/Noticias/0,,GIM100098-7823-ATITUDE+SAUDE+EDUCACAO+FISICA+E+ALIMENTAR+GARANTE+UMA+VIDA+SAUDAVEL,00.html